PLANO DE CONTIGÊNCIA DA UNIVERSIDADE LUSÍADA PARA A PANDEMIA DA GRIPE A (H1N1)

Para tal foi criado na Universidade Lusíada um grupo de acompanhamento que determinará as acções a desenvolver para prevenção e os meios a accionar numa eventual situação de pandemia, de maneira a minimizar o impacto na saúde dos que frequentam a Universidade Lusíada do Porto e no próprio funcionamento da instituição.

O grupo de acompanhamento tem a seguinte composição:
Coordenador
Prof. Doutor António José Moreira, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Fundação Minerva
Membros
.: Dr. Rui de Carvalho, Clínico da Medicina do Trabalho no Gabinete Médico da ULP,
.: Doutor Fausto Ferreira, Director de Serviço responsável pelo Gabinete do Aluno,
.: Dr. Augusto Meireis, Director dos Serviços Administrativos,
.: Dr.ª Graça Pinto da Costa, Directora dos Serviços do Instituto Lusíada de Pós-Graduações,
.: Dra. Inês Xavier, Directora dos Serviços Financeiros,
.: Doutor Francisco Castelo Branco, Director dos Serviços Académicos,
.: Dra. Angelina Madureira, Directora do Gabinete de Recursos Humanos

Este plano, que visa salvaguardar a saúde de todos os trabalhadores e demais utentes da Universidade Lusíada do Porto e garantir o funcionamento da Instituição, é composto pelas seguintes medidas:

I. Até 15 de Setembro de 2009
.: Afixação de cartazes informativos sobre conselhos e precauções a ter para evitar/reduzir a possibilidade de contágio:
.: Instalações sanitárias, vitrinas, secretarias, tesouraria, cantina, bares, sala de professores, biblioteca, centro de informática, salas de estudo e de trabalho dos alunos e gabinete médico;
.: Envio de informação a todos os docentes, alunos e funcionários, via e-mail, com a referida informação e com as regras a adoptar individualmente no caso de contágio:
.: Caso registe febre deve permanecer em casa, ligar para a linha Saúde 24- 808242424 - e, posteriormente, caso se confirme a Gripe A, ligar para a Universidade - 225570800 - a comunicar;
.: Se, enquanto estiver na Universidade, sentir algum sintoma deve solicitar máscara nos locais previstos e dirigir-se, posteriormente, ao gabinete médico;
.: Se coabitar com alguém infectado, deve também evitar dirigir-se à Universidade no período de contágio.
.: Actualização dos contactos telefónicos e electrónicos de todos os funcionários, alunos e docentes;
.: Colocação de desinfectante de mãos nos locais de maior afluência;
.: Colocação de máscaras, luvas e termómetros em locais estratégicos:
.: Sala de professores
.: Recepção
.: Gabinete médico
.: Disponibilização de uma sala, junto ao Gabinete Médico da UL, para isolamento de pessoas com suspeita de infecção;
.: Definição do número mínimo de funcionários e de serviços que devem permanecer em funcionamento em caso de pandemia;
.: Criação de condições para permitir aos funcionários o trabalho a partir de casa, com ligação remota aos servidores da UL;
.: Prevenir o afastamento de funções de contacto com o público de funcionários e docentes que se encontrem em qualquer das seguintes situações:
.: Grávidas
.: Diabéticos
.: Doentes cardíacos
.: Doentes oncológicos
.: Portadores do vírus HIV
.: Identificar os parceiros com quem deve ser estabelecida uma adequada articulação e manter uma listagem de contactos actualizada.

II. A partir de 15 de Setembro e até ser declarado o fim do perigo de pandemia pelas autoridades nacionais
.: Reforço das regras e procedimentos higieno-sanitários habituais, entre outros:
.: Desinfecção de duas em duas horas de puxadores de portas, balcões de atendimento, torneiras, autoclismos e, de um modo geral, todos os equipamentos manuseados com frequência;
.: Reforço da limpeza das instalações sanitárias;
.: Desinfecção pelos funcionários dos respectivos teclados de computador, secretária e telefone.
.: Arejamento permanente das salas de aula, em particular nos intervalos. Caso haja necessidade, reduzir-se-á a duração da aula ou prolongar-se-á a duração do tempo de intervalo para que seja feito um arejamento adequado;
.: Evitar o uso dos auditórios e de espaços fechados;
.: Evitar, dentro do possível, a marcação de eventos com grandes ajuntamentos de pessoas;
.: Desenvolvimento de políticas de vacinação contra a gripe sazonal e a gripe pandémica para os estudantes, docentes e funcionários, de acordo e em articulação com as Autoridades de Saúde.

III. Actuação em caso de pandemia
Na hipótese de se verificarem casos de contágio numa mesma turma ou local de trabalho poderá este ter de ser encerrado, após parecer da Direcção Geral de Saúde.
Caso não seja necessário o encerramento da turma, mas se verifique um elevado absentismo dos alunos por motivo de infecção pela Gripe A (H1N1), serão activados procedimentos alternativos para assegurar a continuidade do ensino (v.g. gravação e disponibilização de aulas on-line, incremento das comunicações através da plataforma de e-learning da UL, etc.). Poderão também ser considerados, caso se justifique, planos de recuperação pedagógica a curto prazo para estudantes infectados, bem como para a hipótese de encerramento das turmas.
Caso a situação de contágio se verifique num local de trabalho administrativo, poderá o mesmo ser encerrado e accionados os meios para o teletrabalho a partir de casa.

Outras acções:
• Equacionar o cancelamento de eventos públicos de acordo com o risco expectável.
• Desenvolver orientações para o eventual encerramento dos serviços da Universidade Lusíada ou para o cancelamento de eventos da responsabilidade desta Universidade.
• Considerar o eventual encerramento de áreas comuns como Bares, cantinas, salas de convívio de alunos, Biblioteca e Centros de Documentação, etc.

LOCALIZAÇÃO DA SALA DE ISOLAMENTO