GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL, DR. CARLOS COSTA, ESTEVE NA UNIVERSIDADE LUSÍADA

O orador começou por lembrar as circunstâncias que levaram à crise actual: com desequilíbrios no plano interno e no plano externo. Tornou-se, por isso, necessário o recurso a apoio exterior, numa perspectiva temporal em que, seguindo-se as políticas correctas, será possível retomar-se a estabilidade e ter-se condições para se retomar o crescimento, no pressuposto de que sejam levadas a cabo reformas estruturais. No campo laboral, citou o exemplo de países do norte da Europa, que, com o maior êxito, têm um mercado com flexibilidade e segurança das condições dos trabalhadores. No diálogo que se estabeleceu, entre outros pontos, citou a tendência para as agências de “rating” tomarem posições pró-cíclicas, acentuadoras das tendências conjunturais, nas circunstâncias actuais, posições agravadores dos desequilíbrios.
Esta conferência tratou-se de uma iniciativa conjunta da Faculdade de Direito e da Faculdade de Ciências da Empresa e da Economia.

Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa