CURSOS / PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITECTURA E SUSTENTABILIDADE - HABITAT CARBON (O) ZERO - H.C.O

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Bruno Marques, Prof. Doutor
        Carlos Santos, Prof. Doutor
        
Este Curso posiciona-se como uma introdução ao domínio do Projeto de Arquitetura Ambientalmente Sustentável. Pretende capacitar técnicos (estudantes de Arquitetura, Arquitetos e outros) para a atuação no domínio do projeto, dotando-os de instrumentos para a exigente tarefa de introduzir um novo grau de desempenho e exigência na Arquitetura e no Desenho Urbano, que proporcione a mudança de paradigma relativamente às ciências da construção e à transformação do ambiente urbano.
Dotar os estudantes de competências específicas nas áreas de Projeto e  Desenvolvimento Sustentável;
Aquisição de competências para apreciação de projetos ambientalmente otimizados  e indutores de elevada qualidade urbanística.
A pós-graduação destina-se a titulares de licenciatura que sejam profissionais e técnicos da administração local, profissionais liberais, arquitetos, engenheiros, geógrafos, planeadores, e ainda, promotores urbanos e outros profissionais envolvidos no planeamento urbano e municipal.
Ensino: exigida a presença, física e/ou a distância, em pelo menos  70% das aulas de cada unidade curricular;
Regime de avaliação: Avaliação contínua com exame final escrito  obrigatório em cada unidade curricular.
Avaliação presencial  sempre que compreenda a realização de pontos escritos. 
A presença em, pelo menos, 70% das aulas de cada módulo e a aprovação em todos os módulos conferem o direito à emissão de um Diploma de aprovação no curso. Os estudantes finalistas que obtiverem aprovação em unidades curriculares avulsas, terão direito à passagem do respetivo Certificado de aprovação em tais unidades curriculares.
- Módulo I – Bioclimática e Arquitetura  (módulo propedêutico) – (16h) Bruno Marques
- Módulo II – Economia Circular,  Reaproveitamento e Reciclagem de Produto (12h) Bruno Marques, Nelson Brito e Jorge  Amaral
- Módulo III – Materiais de Construção,  Tecnologias – (16h) Jorge Amaral
- Módulo IV – Melhoria do desempenho  (energético) dos edifícios – (22h) Nelson Brito
- Módulo V – Espaço público e  bem-estar urbano (12h) David Viana
- Módulo VI - Desenhos Especiais  (seminários e workshops) (46h) Bruno Marques e Ricardo Vieira de Melo. 
 Conferência  Final, que incluirá painel de apresentação de “posters” e comunicação de trabalhos  selecionados dos discentes.
Módulo I
      
      Designação do módulo:
      Bioclimática e Arquitetura (16h) Bruno Marques 
      Objetivos:
      Apresentam-se neste módulo princípios e conceitos fundamentais para o  entendimento do clima e das condicionantes específicas ao lugar que condicionam  as decisões subjacentes ao projeto de arquitetura adaptado ao clima local.
      Programa:
      1. Introdução;
      2. Arquitetura e clima: Introdução e evolução histórica;
      3. Conceitos fundamentais;
      4. Estratégias de Design Passivo: integração no Projeto de Arquitetura;
      5. Ferramentas de apoio ao Projeto Bioclimático;
      6. Sistemas híbridos;
      7. Projeto de Urbanismo Bioclimático.
      Processo de avaliação:
      A avaliação é individual e verificada de modo ponderado e comparativo,  compreendendo uma componente científica que também poderá conter uma parte  prática:
      i) Realização de trabalho prático: 50%;
      ii) Apresentação de comunicação ou trabalho prático: 35 %;
      iii) Envolvimento e participação individual nos trabalhos do Módulo: 15%.
      Processo de ensino/aprendizagem:
      As sessões serão teórico-práticas e estruturadas a partir de apresentações  multimédia nas quais serão convidados oradores de reconhecido mérito.  Promover-se-á o debate em grupo sobre referências e enquadramentos  teórico-concetuais relevantes.
      Bibliografia básica:
      Achard, P., R. Gicquel. 1986. “European passive solar handbook: Basic  principles and concepts for passive solar architecture”, Commission of the  European Communities, (preliminary edition)
      Anink, D., C. Boonstra, J. Mak. 1998. Handbook of sustainable building: An  environmental Preference Method for selection of materials for use in  construction and refurbishment. James&James (Science Publishers) Limited
      Correia Guedes, M. 2000. “Thermal Comfort and passive Cooling Design in  Southern European Offices”, PhD. Thesis, University of Cambridge, Faculty of  Architecture, Cambridge
      Goulding, J. R., J. Owen Lewis, Theo C. Steemers. 1994. “Energy in architecture  : the european passive solar handbook”, B. T. Batsford
      Olgyay V., A. Olgyay. 1973.  “Design with climate : bioclimatic approach to architectural regionalism”, Princeton  University Press
      Goulding, John R., J. Lewis, T. Steemers, 1993 “Energy Conscious Design – A  Primer for Architects”, Commission of the European Communities
      
      
  Módulo II
  
  Designação do módulo:
      Economia Circular, Reaproveitamento e Reciclagem de Produto (12h) Bruno Marques,  Nelson Brito e Jorge Amaral
      Objetivos:
      Apresentam-se neste módulo as estratégias subjacentes ao modelo de Economia  Circular, exemplos de concretização pela indústria da construção e metodologias  de reaproveitamento e reciclagem de produtos da construção, desenvolvendo e  ilustrando, do conceito à aplicação prática, as diversas escalas e contextos em  que as intervenções ocorrem. Ilustram-se as temáticas dos restantes módulos  como partes de um todo; temporariamente compartimentados nos primeiros módulos  para facilitar a aprendizagem, mas intercalados na abordagem holística  pretendida no módulo final.
  
  Programa:
      Economia Circular
      As estratégias atuais da indústria da construção têm de ser reformuladas para  atingir a descarbonização do parque imobiliário até 2050. Neste módulo  revisitam-se os pressupostos da Economia Circular para compreender o que já é  feito, os modelos de negócio emergentes e as oportunidades que se antecipam.
  
      Reaproveitamento:
      Neste tópico observamos como se manifestam os conceitos da Economia Circular no  edificado para perceber como a redução, reutilização, recuperação e reciclagem  de materiais e energia já fazem parte de algumas das nossas práticas; e como  podem ser otimizadas olhando à nossa volta para integrar mais valências, e a  escala da comunidade.
  
      Reciclagem de Produto:
      Apresentação de distintos modelos de reciclagem de produtos.
      Modelos de integração e análise comparativa de subprodutos de outras indústrias  em produtos para a construção.
      Tipos de materiais de decomposição reversível com menor incorporação  energética;
      Produtos reciclados vs convencionais: exigências, requisitos regulamentares e  certificações.
  
  Processo de avaliação:
      A avaliação é individual e verificada de modo ponderado e comparativo,  compreendendo uma componente científica que também poderá conter uma parte  prática:
      i) Realização de trabalho prático: 50%;
      ii) Apresentação de comunicação ou trabalho prático: 35 %;
      iii) Envolvimento e participação individual nos trabalhos do Módulo: 15%.
      
    Processo de ensino/aprendizagem:
      As sessões serão teórico-práticas e estruturadas a partir de apresentações  multimédia, nas quais serão convidados oradores de reconhecido mérito.  Promover-se-á o debate em grupo sobre referências e enquadramentos  teórico-conceptuais relevantes.
  
  Bibliografia básica:
      Williamson, T. J., Bennets, H., & Radford, A. (2002). Understanding  Sustainable Architecture. Taylor & Francis.
      Annex 56, Struhala, K., Almeida, M. G. de, Ferreira, M. A. P. S., Brito, N. S.,  Baptista, N., Mørck, O., & others. (2017). Shining examples of  cost-effective energy and carbon emissions optimization in building  renovation_2nd Edition (Annex 56). Universidade do Minho.
      Brito, N. S. (2015). Residential Building Upgrade in Montarroio. IEA EBC Annex  56 on “Cost-Effective Energy and Carbon Emissions Optimization in Building  Renovation.” http://www.iea-annex56.org/Groups/GroupItemID6/12.PT.pdf
      
      
  Módulo III
  
  Designação do módulo:
      Materiais de Construção, Tecnologias (16h) Jorge Amaral
  
  Objetivos:
      Pretende-se incentivar o desenvolvimento de uma “consciência construtiva” capaz  de incutir um sentido crítico em relação ao ciclo de vida dos materiais e  correspondente conservação dos sistemas construtivos utilizados, nos edifícios  atuais.
  
  Programa:
      Introdução geral – Materiais de Construção e Tecnologias
      1-Enquadramento histórico
      1.1.Revolução tecnológica e material
      1.2.A arquitectura da era da globalização – sustentabilidade, materialidade e  habitat.
      1.3.A tecnologia como opção totalizadora
  
      2-A vida dos edifícios e sua manutenção
      2.1. Contributos para a manutenção
      2.2. Sistemas Construtivos Contemporâneos
      2.3. Materialidade vs durabilidade
  
      3-Princípio de intervenção mínimo
      3.1. A ocupação como forma de conhecimento
      3.2. O processo indutivo
      3.3. Menos é suficiente
  
  Processo de avaliação:
      A avaliação é individual é verificada de modo ponderado e comparativo,  compreendendo uma componente científica que também poderá conter uma parte  prática:
      i) Realização de um artigo ou trabalho prático: 50%;
      ii) Apresentação de comunicação ou trabalho prático: 35 %;
      iii) Envolvimento e participação individual nos trabalhos do Módulo: 15%.
      Processo de ensino/aprendizagem:
      O módulo será organizado em 3 sessões de 4h cada (12 horas de contacto).
      As sessões serão teórico-práticas e estruturadas a partir de apresentações  multimédia, nas quais poderão ser
      convidados oradores de reconhecido mérito. Promover-se-á o debate em grupo  sobre referências e enquadramentos teórico-concetuais relevantes.
  
  Bibliografia básica:
      FRAMPTON, Kenneth – História crítica de la arquitectura moderna, 4.ª edição,  Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2010, ISBN:978-84-252-2274-0
      MONTANER, Josep Maria – Depois do movimento moderno. Arquitectura da segunda  metade do séc. XX, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2001, ISBN: 978-85-8452-003-9
      RAMOS, Rui Jorge Garcia; RODRIGUES, Rui Calejo; PÓVOAS, Rui Fernandes;  FERREIRA, Teresa Cunha; ROCHA, Patrícia Fernandes - Saber Manter os Edifícios  Pensar, Desenhar, Construir. Manutenção dos Edifícios da Faculdade de  Arquitectura e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Edições  Afrontamento, ISBN – 978-972-36-1606-4
      SANTOS, Juan Domingos – La tradición innovada. Escritos sobre regresión y  modernidade, Editora Caja de Arquitectos, 2013, ISBN: 978-84-940343-3-6
  
  Bibliografia complementar:
      AMADO, Miguel P.; PINTO, Alberto Reaes; ALCAFACHE, Ana Maria; RAMALHETE, Inês -  Construção Sustentável. Conceito e prática, Lisboa, 2018, Universidade Lusíada  Editora, ISBN: 978-989-640-216-7
      DEPLAZES, Andrea, - Construir la Arquitectura. Del Material en Bruto al  Edifício, 3.ª Edição, Editora, Gustavo Gili, Barcelona, 2010, ISBN:  978-84-252-2351-8
      
      
  Módulo IV
  
  - Designação do módulo:
      Melhoria do desempenho (energético) dos edifícios – (22h) Nelson Brito
  
  Objetivos:
      As metas europeias de descarbonização do parque edificado até 2030/2050 [1]  exigem a melhoria do desempenho energético dos edifícios existentes,  responsáveis “por cerca de 36% de todas as emissões de CO2 na União” [1]. Tendo  em conta a urgência e escala da tarefa, esta Unidade Curricular (UC) tem por  objetivos:
  - unir discentes das mais variadas áreas (arquitetos, engenheiros, economistas, juristas,  ...) na definição de soluções holísticas para casos concretos;
  - capacitar os discentes com a estrutura,  conhecimento, experimentação e as comunidades de prática necessárias para uma  visão / ação mais abrangente;
  - articular as tecnologias existentes (BIM,  BEM,...) com estratégias emergentes como o “desenho assistido por algoritmos” na otimização de processos e soluções aptos a reduzir  custos e responder aos desafios da escala da vizinhança;
  - Enfatizar o potencial das “Comunidades de Energia” [2,3] na  redução de custos e operacionalização de alternativas eficazes de reabilitação do edificado;
  - Capacitar os discentes com um sentido crítico face aos processos de melhoria do desempenho energético em curso, contribuindo assim para a sua melhoria.
      Programa:
      Aproveitando a abertura da definição de edifício patrimonial da EN 16883 a todos os edifícios em que  se reconheçam valores a preservar, esta Unidade Curricular aplica a norma ao  espaço que os discentes utilizam. Num espírito de “Laboratório Imersivo” são  confrontados com as suas limitações e valências como:
      1. utilizadores de espaços fechados ao conhecer e medir os diversos parâmetros  de Conforto Ambiental Interior;
      2. atores em novos processos de documentação dos espaços ao utilizar  fotogrametria e/ou digitalização laser e termografia para transpor a informação  em processos BIM;
      3. interlocutores na preparação e análise de modelos BEM para simulação dinâmica  ao
      refletir nos modelos as necessidades e potencialidades do espaço;
      4. aprendizes de instaladores de sistemas de energias renováveis (solar térmico  e
      fotovoltaico, biomassa, bombas de calor, entre outras) para compreender as  potencialidades e limitações e promover novos modos de integração no edificado,  que apenas surgem após contacto com as tecnologias;
      5. projetistas ao propor “pacotes de medidas” aplicáveis ao edifício em estudo,  e selecionar mais adequadas;
      6. clientes ao identificar nos custos e períodos de retorno, a curto e médio  prazo, as mais valias das medidas selecionadas;
      7. agentes na valorização dos edifícios existentes tendo em conta as  preocupações ambientais e energéticas em que a reabilitação se deve enquadrar;
      8. cidadãos ativos no cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável,  ao influenciar as escolhas daqueles que os rodeiam.
      
      Processo de avaliação:
      Sendo o programa centrado no estudo de um mesmo caso através de abordagens  diversas, a avaliação premeia em:
  - 40% o trabalho desenvolvido pelo grupo
  - 10% o empenho individual no trabalho e na  apresentação
  - 50% a exploração mais aprofundada de um tópico específico a validar com o
      docente e a demonstração/explicação/partilha com os restantes  grupos;
  
  Processo de ensino/aprendizagem:
      Utilizando a norma EN 16883 como estrutura concetual, a Unidade Curricular  utilizará uma estratégia teórico-prática para organizar, desenvolver, comparar  e selecionar as medidas de melhoria do desempenho energético que melhor se  ajustam ao caso, casa ou vizinhança.
      A estrutura da EN 16883 será utilizada na identificação das necessidades e  expectativas, barreiras e oportunidades para a descarbonização do caso de  estudo. A consolidação destes vetores pelo docente e pelos discentes permitirá  identificar os conceitos fundamentais em jogo, o que é dito, o que se julga  saber e identificar as limitações do que se tem como certo relativamente à  melhoria do desempenho energético; preconceitos que serão colocados em questão  ao comparar diversas possibilidades verossímeis de intervenção para um mesmo  edifício. O processo recorre a tecnologias existentes e emergentes de  caracterização, projeto, controlo e otimização num esforço consciente de  demonstrar como será já em 2030. A aprendizagem resultará do esforço coletivo  na identificação de oportunidades, do contacto com conceitos e equipamentos, do  debate dentro e fora dos grupos, das apresentações regulares aos restantes  grupos e, principalmente, da constatação das nossas limitações individuais na  resolução de um problema coletivo; num esforço claro de otimização de processos  para responder às necessidades da sociedade.
  
  Software necessário:
      Software importante:
      Rhinoceros 6 com Grasshopper
  
  Bibliografia básica:
      IPQ. (2017,  July 17). EN 16883: 2017 Conservation of cultural heritage—Guidelines for  improving the energy performance of historic buildings. Publicação Oficial de julho de 2017.
      [1] European Union, P. O. (2018, May 30). Directive (EU) 2018/844 of the European  Parliament and of the Council of 30 May 2018 amending Directive 2010/31/EU on  the energy performance of buildings and Directive 2012/27/EU on energy  efficiency (Text with EEA relevance).
      [2] European Union, P. O. (2018,  December 11). Diretiva (UE) 2018/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de  11 de dezembro de 2018, relativa à promoção da utilização de energia de fontes  renováveis (Texto relevante para efeitos do EEE.), PE/48/2018/REV/1 [3]  Decreto-Lei 162/2019, no. 162/2019, Presidência do Conselho de Ministros, 45-62  (2019).
      Williamson,  T. J., Bennets, H., & Radford, A. (2002). Understanding Sustainable  Architecture. Taylor  & Francis.
      Annex 56, Struhala, K., Almeida, M. G. de, Ferreira, M. A. P. S., Brito, N. S.,  Baptista, N., Mørck, O., & others. (2017). Shining examples of  cost-effective energy and carbon emissions optimization in building  renovation_2nd Edition (Annex 56). Universidade do Minho.
      Brito, N. S. (2015). Residential Building Upgrade in Montarroio. IEA EBC Annex  56 on “Cost-Effective Energy and Carbon Emissions Optimization in Building  Renovation.” http://www.iea-annex56.org/Groups/GroupItemID6/12.PT.pdf
  
  
      Módulo V
      
      Designação do módulo (12h): David Viana
      Espaço público e bem-estar urbano
  
  Objetivos:
      1. Identificar tipos de espaços  públicos e suas qualidades configuracionais.
      2. Sistematizar fenómenos climáticos extremos e padrões de impacto em espaços  públicos.
      3. Correlacionar o uso de espaços públicos com níveis de conforto urbano.
      4. Definir estratégias integradas de desenho de espaços públicos e respetivo  bem-estar urbano.
  
  Programa:
      1.a) Introdução à morfologia urbana e respetiva tipologia de espaços públicos.
      1.b) Fundamentos sobre a configuração de espaços públicos e sua apropriação  espacial
      2.a) Introdução às alterações climáticas e verificação dos seus efeitos nos  espaços públicos
      2.b) Fundamentos sobre saúde pública e sustentabilidade urbana.
      3.a) Introdução ao nature-friendly public  space e sua articulação com a estrutura ecológica urbana.
      3.b) Fundamentos sobre as Nature-Based  Solutions (NBS) e o green public  space.
      4.a) Introdução ao greening the cities e a princípios integrados sobre o bem-estar urbano.
      4.b) Fundamentos sobre o desenho urbano bio-climático.
  
  Processo de avaliação:
      A avaliação é individual e verificada de modo ponderado e comparativo,  compreendendo uma componente científica que também poderá conter uma parte  prática:
      i) Realização de um artigo ou trabalho prático: 50%;
      ii) Apresentação de comunicação ou trabalho prático: 35 %;
      iii) Envolvimento e participação individual nos trabalhos do Módulo: 15%.
  
  Processo de ensino/aprendizagem:
      O módulo será organizado em 3 sessões de 4h cada (12 horas de contacto).
      As sessões serão teórico-práticas e estruturadas a partir de apresentações  multimédia, nas quais serão convidados oradores de reconhecido mérito.  Promover-se-á o debate em grupo sobre referências e enquadramentos  teórico-conceptuais relevantes. Adicionalmente, explorar-se-ão ferramentas,  técnicas e processos de desenho urbano ambientalmente sustentável.
  
  
  Módulo VI
  
  Designação do módulo(46h): Bruno Marques e Ricardo Vieira de Melo
      Desenhos Especiais (Seminários e workshops)
  
    Este módulo será acompanhado pelos dois docentes Bruno Marques e Ricardo Vieira  de Melo, ao longo de 30horas de sessões, e por quatro docentes convidados (Miguel Veríssimo, Nadir  Bonnacorso, Jorge Fernandes e José Manuel Sousa) que participam alternadamente em modelo de workshops ao longo do semestre, com  sessões de 4 horas cada um.
Bruno Gomes Marques é Professor na Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada no Porto e investigador de Pós-doutoramento no Construct - FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Licenciado em arquitetura pela Universidade Lusíada do Porto em 1996, Mestrado em Planeamento e Projeto do Ambiente Urbano da FAUP - Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 2001, Doutorado em Arquitetura e Planeamento Urbano pela Universidade de Valladolid , Espanha, em 2010, e Doutorado em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em 2011, Tem experiência académica e profissional nas áreas da arquitetura e reabilitação de edifícios, das tecnologias de construção e da eficiência energética em edifícios sobretudo com recurso a sistemas passivos e semi-passivos com recurso à Domótica como complemento à ação humana na gestão destes sistemas. Desenvolve atualmente atividades de ensino e de investigação relacionadas com a sustentabilidade, Desenho Urbano e Arquitetura bioclimática com aplicação de materiais em terra (adobe, Taipa e BTC), num campo de ação e intervenção que vai desde o clima desértico de África ao clima Polar da Antártica.
David Leite Viana é pós-doutorado em Morfologia Urbana/Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (2015), Doutor em Urbanismo e Ordenamento do Território pelo Instituto Universitário de Urbanística da Universidad de Valladolid (2008) – grau académico reconhecido pela Universidade do Porto –, Diploma de Estudos Avançados em Urbanismo pela Escola Técnica Superior de Arquitetura da Universidad de Valladolid (2003) e diplomado em Arquitetura pela Escola Superior Artística do Porto (1999). Desenvolve atividade profissional no Departamento Municipal de Planeamento e Ordenamento do Território da Câmara Municipal do Porto e no grupo de pesquisa em Digital Living Spaces do Centro de Investigação em Ciências da Informação, Tecnologias e Arquitetura do ISCTE-IUL/Instituto Universitário de Lisboa. É especialista em sustentabilidade e bem-estar urbano da Research Executive Agency da União Europeia, em Bruxelas (Bélgica), orientador de teses no programa de doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos do ISCTE-IUL e júri externo de dissertações de mestrado do Architecture and Urban Design Programme da Chalmers University of Technology, em Gotemburgo (Suécia). Leciona no Curso de Especialização em Territórios Colaborativos do ISCTE-IUL e no Master Programme on Geographic Information Systems Applied to Spatial Planning, Urbanism and Landscape na Universidad Politécnica de Valencia (Espanha). É co-fundador e Chair do International Symposium Formal Methods in Architecture, membro do Conselho Científico da Rede Lusófona de Morfologia Urbana (PNUM) e membro do Conselho Editorial da Revista de Morfologia Urbana (RMU). Foi Professor Auxiliar e Diretor do Mestrado Integrado em Arquitetura e Urbanismo da Escola Superior e Professor Auxiliar e Vice-Diretor do Curso de Arquitetura da Escola Superior Artística do Porto. Foi Investigador Responsável da linha de pesquisa sobre Território, Ambiente e Urbanismo do Centro de Investigação da Escola Superior Gallaecia e Diretor-Secretário do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto. Foi coeditor convidado do número especial 'Formalizing Urban Methodologies' da revista científica Urban Science Journal (2018), coeditor do livro Formal Methods in Architecture and Urbanism da Cambridge Scholars Publishing (2018) – que alcançou o Top 5 dos livros estrangeiros mais vendidos na Amazon Brasil, na categoria de Planeamento Regional – e autor do livro Maputo: (auto)organização e forma-dinâmica urbana, da U.Porto Edições (2019). Foi co-distinguido pela International Society of City and Regional Planners (ISoCaRP) com o Sir Gerd Albers Award.
Jorge Manuel Ferreira de Albuquerque Amaral, é licenciado em Arquitetura pela Universidade Lusíada do Porto (1995), e Mestre pela Universidade Lusíada do Porto (2008). Obteve o Certificado de Estudos Avançados, pela Universidade de Valladolid (2011). Doutor pela Universidad de Valladolid (2012) – grau académico reconhecido pela Universidade do Porto (2012). Integra o Centro de Investigação - Território, Arquitetura e Design, CITAD, - Inovação Design e Cultura (I)Material. Desenvolve actividade docente na área do Projecto, na Universidade Lusíada do Porto desde (1996). De (2012 a 2015), foi docente com regência da Unidade Curricular de Projeto I, na Universidade Lusíada Norte (Porto). É professor auxiliar com regência das Unidades Curriculares de Sistemas Construtivos (2013), Materiais, Materiais Aplicados (2017) e Edificações (2019), na Universidade Lusíada - Norte (Porto). Integrou a comissão organizadora do Seminário "Vinte e Quatro anos, Ensinar e Aprender Arquitetura”, promovido pelo Departamento de Arquitectura da Universidade Lusíada - Norte (Porto) (2013). Integrou a comissão organizadora dos Seminários "Porto Meeting. Das experiências em Arquitetura”, promovido pelo Departamento de Arquitectura da Universidade Lusíada - Norte (Porto), (2014) e (2015). Membro da Comissão Científica do 5.º Encontro Nacional de Investigação em Arquitetura, ENIA, que decorreu no Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra (2019).
        Ricardo Vieira de Melo, Doutorado em  Arquitetura, Universidade Lusíada no Porto, 2016.
        Master em Design de Equipamento, Faculdade de Arquitetura da Universidade do  Porto, 1998 Licenciado em Arquitetura, Faculdade de Arquitetura da Universidade  Técnica de Lisboa, 1989. Docente de Projeto e Construções na  Universidade Lusíada do Porto desde 1994.
        Foi Professor de Design da Universidade Lusíada do Porto entre 2003 e 2006. Foi  Professor Convidado do Curso de Design da Universidade de Aveiro em 1997/98.  Delegado Nacional da Ordem dos Arquitetos em Lisboa, 2011- 2014. Presidente do  Núcleo de Aveiro da Ordem dos Arquitetos, 2007 e 2010. Trabalhos expostos ou  publicados em Portugal, Espanha, França, Holanda, Finlândia, Rússia,  Grécia, Emiratos Árabes Unidos, China e Brasil. Foi premiado em concursos  públicos nacionais e internacionais e tem obra construída, pública e privada,  de norte a sul de Portugal. Fundador da RVDM, arquitetos  Lda, com atelier em Aveiro desde 1998. 
Nelson da Silva Brito, Arquiteto com experiência prática nacional e internacional, voltou à Universidade como doutorando do MIT-Portugal / Universidade de Coimbra com o intuito de investigar alternativas para a reabilitação energética, ambiental e social de edifícios antigos na tese "Oportunidades de atualização para edifícios antigos nos Centros Históricos". Demonstra que os edifícios antigos têm uma lógica de funcionamento própria que lhes permite atingir com investimentos baixos o nível de "necessidades quase nulas de energia" (nZEB), o requisito para todos os novos edifícios a partir de 2020; e que estes investimentos podem ser significativamente reduzidos se aplicados à escala da vizinhança. Cofundou a empresa de investigação e desenvolvimento modular arq:i+d, lda em 2006 , uma spin-off da Universidade de Coimbra dedicada a interligar o conhecimento científico para a prática construtiva, ainda ativa. Foi docente convidado na Universidade do Minho entre 2009 e 2012, participa em vários grupos de investigação e painéis de peritos nacionais e internacionais (IEA Annex 50, IEA Annex 56, ICOMOS ISCES, H2020 Expert Evaluators, entre outros) e produz documentação científica que suporta a investigação a partir de várias perspetivas.
A  Pós-Graduação tem a duração de 124 horas e desenvolver-se-á ao  longo de um semestre, decorrendo ao longo de um período de 20 semanas letivas,  1 semestre letivo – em que serão organizados e realizados diversos módulos de  formação intensiva, com períodos intercalares para realização de trabalhos  práticos de avaliação.
    Horário de funcionamento do curso:  pós-laboral, às quinta e sextas-feiras, das 18:00 às 21:00 horas.
Candidaturas: até 29 setembro de    2023
        Início das aulas: 16 outubro  de 2023
 Candidatura: 115€
      Propina: 1200€
      Comparticipação no seguro escolar: 60€
Certificado de  Habilitações (original ou fotocópia autenticada);
      Curriculum científico e  académico;
Elementos de  identificação do Cartão de cidadão e uma fotografia (tipo passe);
Formulário de Candidatura
Obs: O Curso só funcionará com um número mínimo de alunos.
Dr. António Pedro Martins <apedro@por.ulusiada.pt> 
Dr. Fernando Castro <afcastro@por.ulusiada.pt>
Dr. Miguel Gomes <mgomes@por.ulusiada.pt>
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